Em tempos em que tudo é fortemente influenciado pela tecnologia e pela prática diária da internet, o que podemos esperar de novo ano para o marketing ? Antes, porém, é preciso lembrarmos que 2023 foi altamente influenciado pela inteligência artificial e que ferramentas de IA passaram a fazer parte da rotina das empresas, mesmo ainda de forma modesta, mas totalmente revolucionária na forma de como as informações eram processadas.
Nós humanos, mudamos muito pouco. O aprendizado com a pandemia parece que foi esquecido. A vida voltou ao normal. O novo normal não passou de mudanças nos hábitos de consumo. O que não é pouco. Aumentamos o tempo dedicado à internet. Compramos mais pela web. Usamos mais as transações financeiras digitais. E usamos ainda mais as redes sociais.
No ano que começou, parece que as coisas seguirão no mesmo caminho. Nesse aspecto, sem muitas novidades. A palavra de ordem continuará sendo inovação. Com isso a IA entrará de vez no processo criativo. Na forma de se fazer comunicação. Tem muita coisa ainda por vir. Parece assustador. Como garantir que o que está sendo dito, visto ou informado é verdadeiro? Manipulado? Fake News? A tendência da comodidade poderá nos levar para a dependência. Como lidar com a nova era que se avizinha? Como sabe os veículos de comunicação, serão importantíssimos para balizar tudo isso.
Entretanto, creio que essa inovação disruptiva do ponto de vista mercadológico, poderá propiciar novas oportunidades, desde que não se esqueça dos valores e da verdade. A publicidade que foi tão acusada de vender a alma ao diabo, é uma ferramenta importantíssima na construção das marcas, no conhecimento e da informação personalizada que é levada até as pessoas. Através das marcas, dos produtos e serviços, é possível imaginar como os hábitos de consumo das pessoas, podem ser influenciados com essas novas práticas que a tecnologia pode propiciar.
2024 intensificará o predomínio da internet como fonte de informação. Não só pelas grandes plataformas globais, mas também pelo marketing de influência, principalmente pelas fontes locais de informação. Haverá uma disputa ainda maior pela atenção dos consumidores, cada vez mais passivos e menos engajados. Seja como for, o foco estará no futuro. No próximo mês ou na próxima descoberta. Quem sabe? Mas não podemos esquecer: há vida fora da internet.