35 anos de conquistas do Prêmio Colibri

O Prêmio Colibri chegou aos seus 35 anos de idade. Na semana passada foi realizada a festa de premiação aos vencedores, relativa à produção das agências em 2021. O mais antigo e ininterrupto prêmio da publicidade regional brasileira, além da festa, houve um dia inteiro com conteúdos profissionais e significativos da atividade publicitária.

O Prêmio Colibri é promovido anualmente pelo SINAPRO-ES – Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Espírito Santo e premia as agências capixabas e seus profissionais que cotidianamente criam e produzem peças e ações publicitárias, invadindo os diversos meios de comunicação, nas ruas, nos carros e nos nossos lares.

O Colibri deste ano também resgatou a estatueta no formato original, dando mais leveza e simplicidade ao Prêmio. Outro destaque foi a homenagem aos fundadores da agência mais antiga em atividade no Estado, a Tema Propaganda, dos irmãos Takaschi e Massaru Sugui (in memorian), recebendo a medalha de mérito da comunicação Cacau Monjardim, que também nos deixou neste ano, reconhecido como uma das pessoas mais importantes de toda a história do prêmio, pois partiu dele a ideia da criação do Prêmio Colibri. Ainda no campo das homenagens, a publicitária Mônica Debanné recebeu como reconhecimento do mercado, o Prêmio Ícones da Publicidade. Prêmio esse que será reeditado a cada 5 anos.

Por fim, não menos importante, o Colibri segue na busca de sua renovação e atratividade com o prêmio para os estudantes de comunicação, fazendo com que não só os estudantes se voltem para a vivência profissional do mercado, como também a própria academia, que muitas vezes está desconectada do pragmatismo do mercado. Neste ano, o troféu de ouro foi para a dupla da UFES- Universidade Federal do Espírito Santo, Loren Nunes e Kézia Castro.

A contribuição do Colibri para o mercado é inegável. Como tudo que muda e se renova, ele tem procurado acompanhar as novas demandas mercadológicas e criativas. É preciso seguir em frente. Atualizar as categorias com exigências cada vez mais digitais. Envolver mais as escolas de comunicação, premiando também professores orientadores, atrair o anunciante no processo criativo do Prêmio e buscar o envolvimento do Governo do Estado do Espírito Santo como patrocinador principal do prêmio, como já foi no passado e nunca deveria ter deixado ser.

Fernando Manhães – É publicitário e professor do curso de Comunicação Social da UFES

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